PROJETO PAISAGEM URBANA

INTERVENÇÃO URBANA

Apliquei a proposta, na EMEF Arthur Ostermann, em São Leopoldo, com alunos do 5º ano do ensino fundamental de nove anos (antiga 4ª série). Em sala de aula fiz uma conversa sobre o que significava uma “PEDRA”, para eles e para que elas serviam. Logo após contei que a História da Arte teve início com as escritas através de símbolos em pedras, bem como a escrita.

Também houve um pequeno debate quanto a utilidade da pedra, hoje em dia e os vários lugares onde podemos encontrar elas. Então propus que saíssemos pelos arredores da escola. E fomos a nossa saída de campo e a coleta.

Ao retornarmos com o material coletado, conversamos de quantas vezes, alguns deles já haviam passado, pelos lugares percorridos, e nunca haviam notado a presença das pedras na rua. Também surgiram falas de outras coisas que também encontramos pelo caminho, como folhas, galhos, entre outros, e que também não são notados.

Logo após propus aos educandos, o que poderíamos fazer com as pedras recolhidas, tendo em vista que estavam ali solitárias, sem função, mas que ao mesmo tempo faziam parte da urbanidade daquele espaço. De que forma poderíamos reintegrar estas pedras na urbanidade e onde. Bem, surgiram várias idéias, como pintar as pedras, escrever com as pedras, fazer um túmulo como os faraós tinham, um murinho, circulo de pedras como os homens das cavernas faziam, fazer uma exposição com as pedras, entre outros.
Notei que todas as idéias propostas foram para que a intervenção com as pedras acontecesse dentro da escola, ou seja no espaço escolar. Coloquei em votação também as idéias e a que ganhou foi o circulo com as pedras.

Endereço do Álbum dos meus Andantes:
http://picasaweb.google.com.br/nynagarcyaedg/Andante#

Endereço do Álbum das minhas Digitais Urbanas:
http://picasaweb.google.com/nynagarcyaedg/DigitaisUrbanas

Finalmente apresento a vocês meu PRENSAUTO:

Novos Objetos Autobiográficos para Prensauto

Precisei mudar as alianças pelo meu anel de noivado, pois as digitais das alianças não ficaram legais.Penso que estes objetos podem ser percebidos pelo outro, da seguinte forma:

Chave: serve ara abrir e fechar portas, fechaduras.Segurança.
Caneta: para escrever, registrar. Conhecimento.
Alianças: união, compromisso, noivado, casamento.
Coral/Concha: lembra o mar, verão, praia.
Anteriormente a construção do prensauto estes objetos eram:
Chave do portão de casa.
Caneta uma qualquer que estava dentro do meu estojo.
Alianças/Anel: são as que eu uso mesmo.
Coral/Concha estava dentro de uma caixa com várias outras.
Eu exporia o meu prensauto como um alicerce. Afinal de contas é o eu pé, a forma dele, com objetos que me trazem segurança e sustentabilidade espiritual e harmoniosa para viver.
No ambiente escolar, em uma atividade em sala de aula poderíamos fazer a exposição coletivamente, mas não somente com a forma do pé.Poderiam ter a possibilidade das mãos, também.
Acredito que na exposição, do meu prensauto, as pessoas mais ligadas a mim vão entender o porque destes objetos, principalmente pelo coral, mas para as demais é difícil arriscar, pois cada um terá a sua visão, fará a sua leitura e com toda certeza nenhuma leitura será a mesma que a minha.

Objetos Autobiográficos

Chave: significa a abertura das portas que nos levam até os caminhos, e de acordo com o caminho escolhido vamos trilhado nossas vidas.

Caneta: significa história, registro. Relacionei com a identidade/letra/assinatura de cada um.

Alianças: união, amor, família, amizade, compromisso, comprometimento com alguma coisa não somente amorosa mas com tudo que é importante. Essas são as minhas e simboliza tudo de mais importante: minha união e de meu amor.

Coral/Concha: significado da minha religião, sou africanista, mãe de santo, filha de Iemanjá, logo tudo relacionado ao mar pra mim lembra e significa minha fé, de onde tiro minhas forças, minhas certezas. Também lembra que o coral ou a concha fica na água, e água significa pureza, revitalização, energização.

"Todos os dias quando acordo, não tenho mais o

tempo que passou, temos todo tempo do mundo.

Todos os dias antes de dormir lembro que esqueço

como foi o dia, sempre em frente. Não Temos tempo

a perder!"

                                                                                                         Renato Russo

Bem eu sou Elisângela, mas me chamam de Nina, apelido que pegou. Sou filha, mulher, militante, mãe de santo, religiosa, protetora, frágil, irônica, leal, fiel, amiga,enfim com o tempo vão descobrindo. Adoro uma boa farra, um bom deboche. Boêmia então, nem se fala, nasci pra noite. Sou completamente realizada amorozamente, profissionalmente, feliz, minha família é tudo pra mim, incluíndo aquelas pessoas amigas que são tão tudo que passam a fazer parte da família também. Música é tudo, fala de tudo, inspira tudo, enfim...Sou assim, quem eu quero ser, tenho meu estilo, minhas concepções, meus traúmas, receios e anseios. Mas o que é a vida se não fosse tudo isso? Tudo ao mesmo tempo agora. Tudo em descobertas constantes, em construções constantes.