sexta-feira, 15 de outubro de 2010

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       Estou fazendo um curso de Extensão, oferecido pelo Ministério da Educação, é uma formação continuada de professores em tecnologias de informação e comunicação acessíveis, que esta sendo muito gratificante e compensador, pois estamos realizando pesquisas e descobrindo softwares que serão de muita valia no processo de ensino aprendizagem não apenas em educandos portadores de necessidades especiais, mas sim a todos educandos.
Tenho refletido muito e revendo minhas práticas, no sentindo de ampliação, assim proporcionando a todos educandos mais possibilidades de apropriação e de descobertas, principalmente com opções de fácil entendimento.
      As TAs (Tecnologias Assistivas) tem como principal função a de promover vida independente e inclusiva. São compostas por recursos e serviços.
          São estratégias de realizar as atividades propostas, de uma outra forma e dentro de suas potencialidades, ou seja vamos estar lidando com o que o educando consegue realizar e não promovendo atividades apenas pelo ato de oferecer algo.
        Através das TAs, o educando passa da condição, muitas vezes de apenas estar inserido em uma realidade, passando a fazer parte desta realidade, interagindo como os demais educandos.
    Ressalto que não basta apenas usar as TAs e sim usar com atividades criativas, significativas, envolventes para que estes educandos tenham vontade, que consigam realizações significativas para suas vidas.
        Realizei uma atividade, com um educando da escola, que vou chamar aqui de MN, que seguiu da seguinte forma: no laboratório de informática, apresentei o programa para o MN e mostrei como funcionava. Primeiro escrevi o meu nome e o dele e depois solicitei que ele falasse uma frase eu escrevi.
      Logo após deixei que ele usufruísse, explorando da forma como ele queria, escrevendo.

No início educando apresentou uma certa dificuldade ao manusear o mouse, mas depois expliquei e insisti na linha vermelha que levava as letrinhas para o outro lado.
Ele adorou e falava toda hora: -Ela tá escorregando(quando a letra ficava na linha vermelha).
            O trabalho desenvolvido, foi muito gratificante tanto para mim quanto para o MN, quando ele falava a frase eu dizia pra ele, agora procura as letrinhas e escreve a palavra.
Na primeira ele ficou um pouco agitado, mas depois foi logo se acalmando. As frases foram todas bem curtinhas e ao escrever ele esqueceu de algumas letrinhas e quando eu perguntava se estava faltando alguma letra, eles dizia que não tinha escorregado.
O MN gostou muito da atividade e dominou bem a tecnologia assistiva  , não realizou a atividade com 100% de exatidão, mas isto não é o mais importante, o importante é que ele realizou a rápido a atividade e gostou.
Sugeri a professora da Área da Linguagem do MN e para a professora dos Estudos de Recuperação que usem este programa com ele, vendo neste uma ferramenta a mais de auxilio na aprendizagem do educando
Conheci um  programa, o Dasher, é muito interessante e instigante.
Num primeiro momento tive muita dificuldade de entender como era o procedimento para usar, mas após algumas tentativas, foi de fácil entendimento.
Após escrever a palavra Educação Inclusiva, constatei que o procedimento todo é colocar as palavras na linha e guiar até o centro, onde tem os tracinhos, após passar pelos tracinhos e ficar do outro lado, as letras começam a tomar corpo, formando as palavras ou frases desejadas.
Outro recurso que chamou muito minha atenção, é que as palavras vão se construindo prontas, do lado direito da tela, ou seja, se analisar bem é só puxar a palavra toda.
Acredito que com a utilização constante, deste programa, possa ser possível escrever em pouco tempo, textos, mesmo que sejam pequenos.
Um software muito interessante, fácil, de graça, qualquer escola pública pode baixar, basta ter um computador.
Senti falta de números, para poder usar também na Matemática.
Pensei também em usar este programa até com educandos que não apresentam nenhuma necessidade especial, para que possam se colocar no lugar do outro.


Mas esta sendo muito bom!!!!

Tecnologia assistiva para uma escola inclusiva: apropriação, demandas e perspectivas

Num mundo em profundas e aceleradas transformações, a Tecnologia Assistiva emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se revelado como um importante horizonte de novas possibilidades para a autonomia e inclusão social dos alunos com deficiência. Na busca de entender e discutir como a “instituição Escola” tem percebido e vivenciado essas possibilidades em suas práticas e processos, principalmente os relacionados com a Educação Inclusiva, esta pesquisa estudou, através de uma abordagem de Estudo de Caso, o processo de apropriação e uso da Tecnologia Assistiva por escolas públicas de Ensino Básico do município de Salvador, Bahia, tecnologia essa necessária para a inclusão de alunos com deficiência em suas salas de aula. O estudo foi operacionalizado por meio de entrevistas realizadas em quatro escolas com os profissionais que vivenciam e gerenciam mais diretamente essas realidades, que são os seus gestores, professores, coordenadores pedagógicos e os responsáveis por Salas de Recursos. Nesse sentido, a pesquisa fundamentou-se no pensamento de Bronfenbrenner sobre o modelo ecológico de
desenvolvimento, e também na perspectiva sócio-histórica proposta por Vygotsky, mais particularmente nos seus Fundamentos de Defectologia, além do suporte teórico sobre Educação Inclusiva encontrado em autores como Mantoan, Baptista, Miranda, Manzini,
Rodrigues e outros, e sobre a relação das Tecnologias de Informação e Comunicação com a educação, encontrada em Lévy, Papert, Silva, Pretto, Bonilla e outros. Como resultados da pesquisa, destacam-se, além da constatação dos avanços e conquistas  verificados no processo de apropriação da Tecnologia Assistiva pelas escolas estudadas, também, e majoritariamente, as dificuldades e obstáculos encontrados nesse processo pelos profissionais entrevistados, juntamente com as demandas desses profissionais por ações mais efetivas das gestões centrais das redes educacionais públicas às quais pertencem, e por políticas públicas consistentes e sistemáticas que favoreçam uma maior agilidade e eficácia no processo de apropriação e uso da Tecnologia Assistiva necessária para a inclusão escolar de alunos com deficiência. Foi possível detectar e analisar, também, as contradições
existentes entre o paradigma educacional tradicional hegemônico nas escolas e os princípios da Educação Inclusiva, contradições essas percebidas como desestruturadoras dos processos de apropriação e uso da Tecnologia Assistiva por essas escolas. A partir dos dados obtidos, analisados e discutidos, são apresentadas possibilidades concretas de novos horizontes, perspectivas e políticas públicas que favoreçam e viabilizem o avanço nesses processos, tal como a implantação de Centros de Referência em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade, e a construção de ambientes telemáticos de aprendizagem favorecedores de práticas educacionais escolares mais inclusivas e compatíveis com as necessidades da sociedade contemporânea.

Notícia da minha escola e da minha cidade


Projeto de Saúde Bucal de São Leopoldo atinge 24 mil crianças
Jornal Vale do Sinos, terça-feira, 31 de agosto de 2010


Dentista ensina a maneira correta de escovar os dentes
O Projeto Aplicação de Flúor nas Escolas de São Leopoldo realizou a sua última visita de 2010 na E.M.E.F. Arthur Ostermann, na segunda-feira, dia 30 de agosto. Ao todo, foram cerca de 24 mil crianças atendidas em quatro meses de atividades preventivas de saúde bucal.
Os trinta e dois estudantes, com idades entre seis e sete anos, do primeiro ano do Ensino Fundamental da escola localizada no Bairro Feitoria, foram os últimos da programação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsad) a receber a aplicação do flúor. A Semsad realiza anualmente o Projeto Aplicação de Flúor nas Escolas de São Leopoldo, nas pré-escolas e escolas de Ensino Fundamental (municipal, estadual e particular) do município visando reduzir o índice de cáries nas crianças. "Todos os estudantes da faixa etária dos primeiros anos escolares foram atingidos pelo programa", disse o secretário de Saúde, Ivo Engueroff. "São 24 mil crianças que fizeram ações preventivas de Saúde Bucal, como escovação orientada e aplicação de flúor", salienta o secretário.
De maio a agosto de 2010, as instituições de ensino leopoldenses foram visitadas por cirurgiões dentistas da Rede Municipal de Saúde, que proferiram palestras educativas em sala de aula, distribuíram escovas, gel flúor e supervisionaram a escovação e a aplicação do produto. Neste período, 75 escolas foram atendidas, sendo 43 municipais, 21 estaduais e 11 particulares.  "O nosso principal objetivo é diminuir o número de dentes cariados em crianças. Com a aplicação anual do flúor, reduziremos significativamente", encerra Engueroff.