sábado, 7 de novembro de 2009



“Ninguém ignora tudo.Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre.”
Paulo Freire
A escola estimula a leitura quando abre seus espaços para que os educandos possam manifestar seus pensamentos, podendo assim externar sua visão de mundo. Uma das grandes dificuldades de se trabalhar a leitura na escola, é o fato de muitos professores não saberem como trabalhar a
leitura, trabalhar um texto, como lidar com esta questão.
Penso que antes de se trabalhar/aplicar qualquer atividade que seja com os educandos é preciso saber seus saberes e suas dificuldades. Penso também que a maioria dos educandos não gosta de ler pelo simples fato de não saber ler, de ainda não estar familiarizado com a escrita, não esquecendo que o ato de ler esta associado ao ato de escrever.
O ler é um pressuposto para formação de idéias, para troca de idéias, para abrir a mente, para romper com fronteiras.
A escola estimula a leitura em todos os espaços, desde quando o educando canta um hino, até quando realiza uma pintura. Quando lê uma poesia, até quando escreve um bilhete.
Quanto ao professor ser um leitor, este não deixa de ser um leitor nunca, pois a questão que poderia nortear esta pergunta é “que tipo de leitor é o professor?” Ai teríamos várias respostas, vários perfis, várias justificativas, enfim, várias realidades.
A formação de um leitor competente é um dos objetivos maior da escola, pois a leitura é o maior instrumento para a construção do conhecimento. Despertar no educando o interesse pela leitura é o maior legado de um educador.


Uso das TICs
Não são poucos os questionamentos referentes aos meios e fins da instituição educacional, aliás educadores vivem fazendo estes questionamentos, mas não seria chegada a hora de educadores fazerem questionamentos a si próprio e de suas práticas, se condizem com os tempos em que estamos vivendo?
Acredito que com as novas tecnologias, o professor regular não tem vez e ele sabe disso, prova disso é a resistência que alguns educadores tem em fazer uso das novas tecnologias, pois não estão abertos a muitas vezes se depararem com situações em que o educando sabe mais que ele, chegando até a auxiliar este educador. Para que a informática possa significar o estímulo capaz de promover a inovação, e, com ela, a superação de importantes problemas, temos de identificar onde ela pode apresentar possibilidades verdadeiramente novas. Não basta aplicar a informática por aplicar e dizer que esta usando, mas sim usar de forma que realmente motive e possa dar novos olhares para nossos educandos.
Na nossa rede de Educação Municipal, há Sala de Recursos que é uma extensão do NAPPI, onde são atendidos educandos que apresentam dificuldades diagnosticadas de aprendizagem e portadores de necessidades especiais. Neste local o uso de TICs é usado como ferramenta básica de trabalho e podemos ver os resultados positivos a olhos nus, pois os educandos realmente apresentam progressos, cada um, lógico, em seu tempo.
Os esforços institucionais e humanos nossos processos de informatização devem ser compensados por uma prática pedagógica mais eficaz, resultando em uma aprendizagem mais significativa e capaz de responder positivamente às necessidades sociais e pessoais de nosso tempo.
Felizes de nós que podemos vivenciar estes momentos em que se pode ajudar na construção do novo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador. A gente se faz educador, a gente se forma como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”.
Paulo Freire

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

SER PROFESSOR NO CONTEXTO ATUAL – Visão após os Filmes
Após o filme Leões e Cordeiros, tenho a visão de que o professor tentou despertar, ou melhor, tenta fazer com que seus alunos reflitam sobre suas opiniões, atitudes e que por si só possam perceber e refletir sobre suas leituras de mundo, e a partir destas leituras tenta lhes mostrar suas importâncias frente a tantos desafios e empecilhos para que haja realmente mudanças sociais e que todos somos responsáveis de uma forma ou de outra pelos rumos que tomados na sociedade, e acima de tudo também somos capazes de promover mudanças significativas na e para a sociedade.
O papel fundamental e fatal que a mídia acaba tendo em nossas vidas é algo muito forte neste filme, pois podemos fazer vários lincks com fatos reais e bem próximos a nós que acontecem e como refletem em nossas ações, enquanto cidadãos. A mídia ataca com doses homeopáticas e esporádicas que acaba conseguindo atingir seus objetivos, pois infelizmente as pessoas menos favorecidas acabam sendo bitoladas e manipuladas pela mídia. A jornalista retrata bem isto, pois demonstra várias vezes sua preocupação com os resultados que podem acontecer, a partir de sua matéria. Também , faço questão de citar a ética com que ela ainda acredita que possa existir, e que para ela realmente existe. Me refiro a ética com a verdades e as conseqüências das informações noticiadas.
Penso que leões todos acabamos sendo um dia, quem nunca foi um leão diante de seu educando? E quem nunca foi um cordeiro? Nesta questão não cabe analisar somente do ponto de vista educacional, mas sim do ponto de vista humano. Até que ponto somos responsáveis e permissíveis para que haja leões e cordeiros?
As reflexões se fazem necessárias para que mudanças possam acontecer. E caberia a nós enquanto educadores fazer o papel não de formadores, mas o de auxiliar pessoas a pensar, refletir, questionar, permitir-se erra e aprender com seus erros e não sentir culpa pelos erros, mas sim orgulho de ter tentado a mudança. Com pequenos passos com certeza vamos conseguir grandes resultados, mas estes, devem vir de dentro pra fora. Não adianta querer mudar o mundo enquanto não consigo auxiliar estas pequenas pessoinhas que estão na minha frente todos os dias de segunda a sexta-feira.
Quando o professor afirma que: “Professores são vendedores de seus alunos para eles mesmos.”, penso que sim pois quando um professor investe, acredita em seu educando esta apostando nele, mostrando que ele é capaz, fazendo com que este educando se conheça\reconheça enquanto ser atuante no mundo ao qual esta inserido.
A corrupção esta instalada de uma forma muito clara no cotidiano de todos nós, basta abrir jornais ou ligar a televisão para se deparar com estes fatos. Através do conhecimento é possível mudar este patamar, mas um conhecimento que deve ser descoberto dentro de cada um de nós e não um conhecimento imposto, onde é ensinado o que fazer. Não precisamos ensinar o que fazer e sim ensinar a pensar\refletir, só assim estaremos ensinando para que fazer.

A realização da professora frente a diferença que via estar fazendo na vida de suas alunas, foi muito importante e fundamental. Saber respeitar o espaço, caminhada e o tempo de cada educando também.
Penso que as mudanças só foram possíveis porque estavam lidando com questões que faziam parte da vida das alunas. A professora não procurou mudar as visões, nem impôs as suas, mas ensinou a pensar, a refletirem e verem o que queriam, pensar no futuro.
Novos muros foram quebrados para substituir idéias. Estes muros foram rompidos com muito custo, mas a disposição, a segurança em si, em quem era. Seus objetivos naquela faculdade eram bem claros, sabia muito bem o que queria alcançar.
Descobri que para ser professor no contexto atual é principal acima de tudo, saber quem sou eu? Porque estou aqui? O que quero?
Saber fazer a leitura de mundo da minha classe e interligar isto tudo com minha sala de aula, o currículo que preciso dar conta e suas relevâncias na vida de meus educandos. Sabendo que haverá conseqüências, das minhas ações, não importando se são boas ou ruins o importante mesmo é o movimento que estarei gerando.A busca da verdade além das tradições definidas, além das imagens.
Tudo isto é saber fazer a diferença na vida dos educandos, nunca devemos esquecer que EDUCADORES, nunca são esquecidos. Cabe a cada um a forma que quer ser lembrado.

Quem sabe faz a hora não espera acontecer é uma frase de uma música muito conhecida e que realmente tem um significado muito forte, ou pelo menos deveria ter. Mas, será que não cabe, a nós enquanto educadores fazer a hora e não esperar acontecer?
Tomar consciência e questionar nossa posição frente aos educandos é sair do lugar de sujeito passivo e ocupar o lugar de sujeito ativo, pois nunca devemos esquecer que a escola veicula, faz circular informações, promove e estimula o desenvolvimento de habilidades, de reflexões, vivências, de ações que realmente possam fazer a diferença na vida de nossos educandos.
A escola é a instituição que tem por objetivo promover a educação. Em cada contexto sócio-histórico, configura-se um projeto de educação a ser realizado e determinam-se as relações estabelecidas entre os grupos que a compõem.
Refletir sobre o contexto escolar envolve compreender as relações sociais e históricas nas quais se encontra a escola. É nesse contexto de desafios que as políticas educacionais podem contribuir ao divulgarem os problemas mundiais e especialmente pela difusão de conhecimentos que muitos educadores deveriam usufruir para atingir o principal foco da educação e das instituições de ensino: a aprendizagem e o bem estar de nossos alunos, sendo respeitadas suas potencialidades, limites, o seu eu enquanto cidadão.
FILME – SORRISO DE MONALISA
O filme Sorriso de Monalisa nos mostra a história de uma professora que sonha em dar aula em uma Universidade renomada e ao chegar ao local se depara com uma escola muito tradicional, que prepara meninas\mulheres para serem esposas, donas de casa.
O filme é bem inspirador pois, mostra a preocupação da professora com suas alunas, em mostrar-lhes um outro olhar diante de fatos normais na vida cotidiana, tanto das alunas do filme como em nossas próprias vidas pessoais. Destaco alguns fatos, que chamaram minha atenção:
• A professora teve a determinação de fazer a diferença na vida de suas alunas;
• Quando chegou na Universidade já era rotulada e chamada de Boemia;
• Mostrou que é possível também aprender com nossos alunos;
• Abriu as mentes para uma nova concepção de arte;
• O que é arte? Quem decide o que é arte?
• Várias reclamações sobre seus métodos de ensino, inclusive o reitor espiando suas aulas e sua permanência na faculdade estava vinculada a mostrar seus Planos de Aula para diretoria da faculdade. Notasse que em nenhum momento, os diretores da faculdade, estavam preocupados com a aprendizagem, o que as alunas estavam aprendendo e sim que deveriam apenas seguir as apostilas.
• Professor não dono da verdade;
• Preocupou-se em formar lideres para o amanhã;
Quanto aos questionamentos solicitados, com base no filme, penso que:
• Creio que o fato de conhecer o artista e suas obras são importantes, mas não são suficientes para a apreciação das mesmas, pois para apreciar uma obra não necessariamente precisamos desses conhecimentos, se fosse assim, a arte seria limitada. Isso também fica evidente no filme, porque as alunas embora reconheçam a quem e a que período a obra pertencia, não conseguiam ver além, tinham dificuldades em ver com os seus olhos e o seu coração, não conseguiam ultrapassar o que o professor anterior escrevera. Para que a apreciação fosse feita, a professora necessitou desconstruir os padrões já estabelecidos, trouxe uma nova forma de olhar, de contato, mudando o cenário e por fim, o apreciar. Se pensarmos na proposta triangular de Ana Mae Barbosa(1991), poderemos dizer que a professora contemplou bem os dois primeiros tópicos, e pecou no “fazer arte”, pois quase não vimos as alunas produzindo. :
• Conhecer arte(história da arte) possibilita o entendimento de que a arte se dá num contexto, tempo e espaço onde se situam as obras de arte.
• Apreciar arte (análise da obra de arte) desenvolve a habilidade de ver e descobrir as qualidades da obra de arte e do mundo visual que cerca o apreciador. É o olhar do apreciador que desperta seus sentimentos e dialoga com a obra de arte.
• Fazer arte (fazer artístico) desenvolve a criação de imagens expressivas. Os alunos se conscientizam das suas capacidades de elaborar imagens, experimentando os recursos da linguagem, as técnicas existentes e a invenção de outras formas de trabalhar a sua expressão criadora.
• As obras de Leonardo Da Vinci trazem a valorização da representação humana, características do renascimento, enquanto Jackson Pollock, traz o expressionismo abstrato, suas obras surgem a partir de respingos de tinta na tela que ficava no chão, pois ele não usava o cavalete, nem pincéis. As obras dos artistas se diferem, pois Pollock não tinha nenhuma intenção em retratar a idealização de realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Ainda hoje, os padrões predominantes são os de que algo necessita ser retratado fielmente e de que precisamos compreendê-los de imediato, pois o abstrato, nos remete a nossa subjetividade, nos obriga à uma interiorização, à uma reflexão, algo que muitos estão desacostumados a fazer atualmente.
• A apreciação não é a mesma coisa que o gosto, diante de obras, pois eu posso apreciar a obra de uma forma negativa, melancólica; e o gostar, me refiro ao que eu gosto;
A realização da professora frente a diferença que via estar fazendo na vida de suas alunas, foi muito importante e fundamental. Saber respeitar o espaço, caminhada e o tempo de cada educando também.
Penso que as mudanças só foram possíveis porque estavam lidando com questões que faziam parte da vida das alunas. A professora não procurou mudar as visões, nem impôs as suas, mas ensinou a pensar, a refletirem e verem o que queriam, pensar no futuro.
Novos muros foram quebrados para substituir idéias. Estes muros foram rompidos com muito custo, mas a disposição, a segurança em si, em quem era. Seus objetivos naquela faculdade eram bem claros, sabia muito bem o que queria alcançar.
Descobri que para ser professor no contexto atual é principal acima de tudo, saber quem sou eu? Porque estou aqui? O que quero?
Saber fazer a leitura de mundo da minha classe e interligar isto tudo com minha sala de aula, o currículo que preciso dar conta e suas relevâncias na vida de meus educandos. Sabendo que haverá conseqüências, das minhas ações, não importando se são boas ou ruins o importante mesmo é o movimento que estarei gerando.A busca da verdade além das tradições definidas, além das imagens.
Tudo isto é saber fazer a diferença na vida dos educandos, nunca devemos esquecer que EDUCADORES, nunca são esquecidos. Cabe a cada um a forma que quer ser lembrado.
FILME LEÕES E CORDEIROS

Neste filme, Leões e Cordeiros, há:
• Vidas distintas, separadas e ao mesmo tempo ligadas entre si, por fatores comuns.
• Professor que tenta e tem a preocupação de fazer com que seus alunos possam ser seres pensantes e atuantes, aliás um professor que sabe captar o que os seus educandos tem à oferecer enquanto seres pensantes e atuantes;
• Político que só pensa em seu crescimento e bem estar político e que pode e faz o que quer, sem pensar em nada nem em ninguém;
• Jornalista que sabe o poder que a mídia tem na formação de opiniões e que ainda acredita ser possível fazer um trabalho sério, mostrando realmente a verdade;
• Dois jovens um negro e um mexicano que sabem que podem fazer a diferença no mundo e não vacilam em realizar seus sonhos, mesmo que para isso custe suas vidas. Também é importante ressaltar a amizade que foi muito forte neste momento e determinante, pois um acabou sendo o alicerce do outro.
• Quanto ao estudante não vi sua atuação como alguém desiludido com o sistema educacional e sim alguém que estava tendo outros objetivos, e o educador ao perceber que suas notas continuavam bem mas sua assiduidade não, tentou uma intervenção com o intuito de mostrar as potencialidades deste estudante, podendo assim dar novos rumos a sua vida, mas para que estas mudanças ocorressem, este educador , tentou fazer com que o estudante pensasse e refletisse sobre suas ações, o que no final do filme ficou muito claro que deu certo.
Tenho a visão de que o professor tentou despertar, ou melhor, tenta fazer com que seus alunos reflitam sobre suas opiniões, atitudes e que por si só possam perceber e refletir sobre suas leituras de mundo, e a partir destas leituras tenta lhes mostrar suas importâncias frente a tantos desafios e empecilhos para que haja realmente mudanças sociais e que todos somos responsáveis de uma forma ou de outra pelos rumos que tomados na sociedade, e acima de tudo também somos capazes de promover mudanças significativas na e para a sociedade.
O papel fundamental e fatal que a mídia acaba tendo em nossas vidas é algo muito forte neste filme, pois podemos fazer vários lincks com fatos reais e bem próximos a nós que acontecem e como refletem em nossas ações, enquanto cidadãos. A mídia ataca com doses homeopáticas e esporádicas que acaba conseguindo atingir seus objetivos, pois infelizmente as pessoas menos favorecidas acabam sendo bitoladas e manipuladas pela mídia. A jornalista retrata bem isto, pois demonstra várias vezes sua preocupação com os resultados que podem acontecer, a partir de sua matéria. Também , faço questão de citar a ética com que ela ainda acredita que possa existir, e que para ela realmente existe. Me refiro a ética com a verdades e as conseqüências das informações noticiadas.
Penso que leões todos acabamos sendo um dia, quem nunca foi um leão diante de seu educando? E quem nunca foi um cordeiro? Nesta questão não cabe analisar somente do ponto de vista educacional, mas sim do ponto de vista humano. Até que ponto somos responsáveis e permissíveis para que haja leões e cordeiros?
As reflexões se fazem necessárias para que mudanças possam acontecer. E caberia a nós enquanto educadores fazer o papel não de formadores, mas o de auxiliar pessoas a pensar, refletir, questionar, permitir-se erra e aprender com seus erros e não sentir culpa pelos erros, mas sim orgulho de ter tentado a mudança. Com pequenos passos com certeza vamos conseguir grandes resultados, mas estes, devem vir de dentro pra fora. Não adianta querer mudar o mundo enquanto não consigo auxiliar estas pequenas pessoinhas que estão na minha frente todos os dias de segunda a sexta-feira.
Quando o professor afirma que: “Professores são vendedores de seus alunos para eles mesmos.”, penso que sim pois quando um professor investe, acredita em seu educando esta apostando nele, mostrando que ele é capaz, fazendo com que este educando se conheça\reconheça enquanto ser atuante no mundo ao qual esta inserido.
A corrupção esta instalada de uma forma muito clara no cotidiano de todos nós, basta abrir jornais ou ligar a televisão para se deparar com estes fatos. Através do conhecimento é possível mudar este patamar, mas um conhecimento que deve ser descoberto dentro de cada um de nós e não um conhecimento imposto, onde é ensinado o que fazer. Não precisamos ensinar o que fazer e sim ensinar a pensar\refletir, só assim estaremos ensinando para que fazer.
Sim, já me deparei com estruturas do pensamento explicitadas pelos educandos que definem relações claras e muito geniais, mas que foram totalmente distintas das trazidas pelo texto que eu trouxe, mas entendi que meus educandos estavam fazendo suas leituras do que pensava em transmitir e que tinham conseguindo fazer uma relação com suas vidas reais. Penso que quando estes fatos acontecem é papel do professor estabelecer uma relação de confiança para que os educandos possam se abrir sem ter medo de errar, de falar, pois somente partindo de suas falas é possível chegar ao mundo que eles vivem e assim entender o que sentem, porque agem de determinada forma.
Nunca tinha ouvido falar em “ações afirmativas na universidade”, durante o filme foi a primeira vez. No Brasil estamos sim com as reservas de vagas na Universidade, as chamadas cotas. Mas não somente na Universidade isto se faz presente, em concursos públicos também. Penso que o sistema de cotas não é uma garantia de acesso a todos na Universidade, e de uma certa forma é até uma forma de preconceito. Concordo que as cotas devem ser oferecidas mas não seria mais justo se fosse pela renda familiar ou pelas condições sociais que estão inseridos. Podemos para e pensar, quantos negros ricos usufruem das cotas e teriam condições de pagar uma Universidade, enquanto quantos negros pobres não conseguiram entrar na Universidade?
A relação que consigo estabelecer, após olhar filme, entre Mídia – Política – Estética – Ética e Formação é de que a valorização humana estava acontecendo através da jornalista, que demonstrou preocupação com o que iria divulgar e do professor que estava ciente do seu papel frente aos seus educandos, apostando neles, fazendo com que estes sentissem responsáveis pelos seus destinos e por seus atos e que cada um poderia fazer a diferença no mundo, bastava querer.
Quem sabe faz a hora não espera acontecer é uma frase de uma música muito conhecida e que realmente tem um significado muito forte, ou pelo menos deveria ter. Mas, será que não cabe, a nós enquanto educadores fazer a hora e não esperar acontecer?
Tomar consciência e questionar nossa posição frente aos educandos é sair do lugar de sujeito passivo e ocupar o lugar de sujeito ativo, pois nunca devemos esquecer que a escola veicula, faz circular informações, promove e estimula o desenvolvimento de habilidades, de reflexões, vivências, de ações que realmente possam fazer a diferença na vida de nossos educandos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

SER PROFESSOR NO CONTEXTO ATUAL

Após as contribuições da professora Maria Helena, no vídeo “Ser professor no contexto atual”, considero fundamentais para contribuir na constituição/formação do ser professor:
Adequação dos Currículos:
Na elaboração dos currículos deveria ser considerado o que é do desenvolvimento primordial dos educandos, ou seja, para promover o desenvolvimento humano, a escola deveria partir do que os educandos desenvolvem por si mesmo e propor novas aprendizagens que possam fazer uso dessas manifestações, assim o que foi ensinado faria sentido para os educandos e passariam a ter muito mais prazer em SER/ESTAR na escola, pois estariam fazendo realmente parte do processo de aprendizagem, estariam entendendo o que esta acontecendo e assim tendo sustentação, base para avanços de novas aprendizagens.
Realidades diferentes na sala de aula:
Conhecer os educandos e os meios ao qual estão inseridos, saber a realidade de cada um, pois só assim realmente conseguiremos atingir a cada um, saber entender o que se passa, saber os limites de cada educando e acima de tudo respeitar as limitações de cada um não exigindo mais do que ele pode oferecer e sempre, mas sempre, incentivá-los, fazer com que cada um acredite e saiba que ele pode.
Professor pesquisador:
Incansável na busca permanente de atividades que venham a contemplar os anseios de sua classe. É aquele professor que sabe não ser o dono da verdade e não fica obsoleto.É aquele que tem interesse, que faz a troca com seus alunos. É informado, está aberto a mudanças, é flexível e criativo, dinâmico. Consciente de seu papel.
Refletir sobre a prática:
O educador também deve refletir se suas práticas pedagógicas estão alcançando os objetivos propostos e não simplesmente achar que é o dono da razão e o que pensa/faz/age é o certo e deve ser aceito por todos. Retomar sempre que ver sem sentido suas aulas. O questionar, o me autoavaliar. A troca com colegas é muito importante também.
Concorrência com fatores externos:
Reporto-me aqui a fatores externos, como: televisão, mídia, informática, enfim, fatores que atraem a atenção dos educandos mais do que os conteúdos em sala de aula. E porque não poder juntar os dois extremos, como por exemplo: a cultura indígena e um paralelo com cultura brasileira, tenho certeza que seria um assunto com vários lincks a serem puxados.
Ignorar estes fatores não é a saída e sim contextualizar estes ao mundo escolar, ao que se passa dentro do espaço escolar. Um grande exemplo prático disto tudo é a ESCOLA ABERTA que junta todos os interesses da comunidade escolar, promovendo atividades que venham a interessar e assim também a incentivar a participação. O resultado é positivo.

Penso que uma educação de qualidade deve propiciar ao educando ir além dos referentes presentes em seu mundo cotidiano, transformando assim este educando em um sujeito ativo na mudança de seu contexto. Para que possa acontecer este movimento é indispensável conhecimentos escolares que venham a facilitar o educando a ter uma visão da realidade que está inserido promovendo uma ampliação de seu universo, sabendo contextualizar ambos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009


A imagem acima foi tirada de http://www.blogdospiratas.org/2008/08/arte-em-caixas-de-ovos.html. A obra foi feita em caixas de ovos, vale a pena conferir, pois os trabalhos são lindos e bem sugestivos para aplicar em sala de aula.
O PAPEL DA FILOSOFIA NO ESTUDO DA EDUCAÇÃO
O papel da Filosofia no estudo da Educação, deve partir do pressuposto que este educador deva saber o que é filosofia e qual o seu papel enquanto educador, formador, pesquisador e aprendiz. Saber que suas atitudes filosóficas agem de forma consciente e inconsciente, pois a partir de questionamentos que este educador venha a fazer estará tendo uma atitude filosófica.
Mas o que vem a ser uma atitude filosófica? Vem a ser um questionamento, uma crítica, uma reflexão sobre algo que esta sendo feito, dito, pensado.Verdade, pensamento, procedimentos especiais para conhecer fatos, relação entre teoria e prática, correção e acúmulo de saberes: tudo isso não é ciência, são questões filosóficas. O cientista parte delas como questões já respondidas, mas é a Filosofia quem as formula e busca respostas para elas.(Chauí, 2000)
Falar em Filosofia significa falar em sentidos diferentes, se refere a um modo específico de pensar e organizar idéias; modo próprio de chegar a conclusões e a emissões de juízos, mas não podemos confundir estas ações com opiniões momentâneas, pois estas não são ações filosóficas.
As concepções filosóficas avariam de acordo com períodos históricos, pois se relaciona com fenômenos culturais, mas independente do tempo, ano, local, o importante é o debate, a reflexão, a troca, o exercício do pensamento crítico.
Filosofia e Educação estão interligadas pois ambas assumem a postura do saber, questionar, refletir. Muitos educadores deveriam ter um olhar, poderia dizer, filosófico ao pensar em como lidar, como chegar até determinado educando, pois ao chegar a conclusão que sua práticas não estão tendo resultados, esta tendo uma atitude filosófica.
O papel da filosofia na educação é de fornecer elementos básicos para que o ser humano possa ser idealizador e construtor de sua própria liberdade, também deve acompanhar de forma crítica e reflexiva a ação pedagógica para superar uma postura, um senso comum. Não me refiro a metodologias, técnicas e sim a uma reflexão mais abrangente.
A reflexão filosófica não permite que a educação seja para domesticar o ser humano, mas que seja para fornecer elementos para que este ser construa sua própria liberdade e autodeterminação. Educar é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento integral do sujeito e sua socialização com o mundo ao qual esta inserido e conseqüentemente agindo também.
Fullat,1995, afirma que a arte de instruir e de educar começa pela compreensão da criança e continua fazendo-se compreender por elas, despertando, finalmente, seu interesse. Isto é uma arte que não se ensina. Educando e instruindo pode alguém se converter num mestre e educador; a arte jamais se obterá através de livros. Que sabe muito sobre educação é um pedagogo; quem possui a arte de educar é um educador. Em nossas escolas quantos pedagogos há? E quantos educadores? Em sua maioria são dito educadores, obsoletos, parados no tempo, estagnados, robotizados pelos horários de entrada/recreio/saída; fora de seus horários de trabalho não há nenhuma ação que seja voltada para sua prática. Ou pior ainda educadores que brincam de copiar receitas, fazendo seus educandos de ratos de laboratório, sendo testados por métodos, praticas que aparecem na mídia, televisão, jornal, enfim, alguém que fez alguma coisa e este educador simplesmente achou bonito e pensa que em sua turma poderia dar certo. Ao analisar este educador, quando ele tenta a experiência com seus alunos, não estaria ele tendo uma ação filosófica inconsciente?
É importante ressaltar que a educação não tem outro caminho a seguir senão caminhar junto com a filosofia desde o inicio até o fim de sua jornada educativa. Não há educação sem filosofia, independente de seus pensamentos, pois o educador deve ter bem claro em suas idéias o que é educar? E educar para que? Sempre fazendo estes questionamentos e procurando as respostas, pois não há respostas para estas perguntas que possam perpetuar por tempos.
Não podemos esquecer que o espaço escolar não é o único agente educador, pois educandos ao chegarem na escola vem com um bagagem de saberes, o que podemos chamar de educação informal que aconteceu e seguirá acontecendo em outros espaços, que não seja a escola. Esta bagagem deve ser levada em conta e muitas vezes, quando o educador sabe aproveitar estas vivências, acaba sendo um agente que ensina e aprende também., pois na troca de experiências, vivências a aprendizagem será mútua.
Fazendo um linck entre filosofia e escola, há um número infinito de questionamentos, reflexões que poderiam auxiliar na construção do conhecimento dos educandos. Não estou citando fatos milaborantes ou respostas milagrosas, mas fatos simples que poderíamos refletir e analisar para ver o que esta por trás destas atitudes, e o que eu enquanto educadora posso fazer para auxiliar no processo do movimento para que essas mudanças possam ocorrer com os educandos, iniciando dentro do espaço escolar e ir ampliando para suas particularidades de vida.
Penso que o tempo todo,ao largo de uma organização do aprendizado, do conhecimento uma organização do saber nos acompanha. Nesse plano do saber é impossível saber onde o saber se gera. Pode ser do lado do educador, do educando. Pode ser uma criança de dois anos que aprendendo a falar nos ensine algo sobre a vida e a linguagem.
Já está provado que o cérebro só guarda o que interessa, o que desperta a curiosidade mas tem a capacidade de demonstrar que isso vai lhe servir de algum modo. Poderia então até afirmar que na ilustração de fatos ocorridos, ou então de convivência ambiental seja um passo lúdico a ser desenvolvido para a aprendizagem.
Tenho visto as escolas de um modo geral, com um formato mecanicista, um projeto pedagógico e um plano pedagógico uniforme, objetivos em comum, único, não analisa que dentro de uma sala com um quadro de alunos de 30 por exemplo, tem definições cognitivas diferentes, tem habilidades diferentes, vocações que se separam, um olhar emotivo e rasteio de experiências familiares e status sociais e origem diversificadas, tudo isso é um fator complico para se identificar, dar identidade, fazer associações, ou generalizar, os fundamentos psicológicos emocionais, vocacionais tão natos no ser humano é um fato complicado para a educação.
Pensar em Filosofia da Educação é pensar em mudanças, que ocorrerão e ainda vêm ocorrendo na sociedade, após tantos questionamentos, investigações, ações, erros, acertos dos erros. Somos cheios de crenças que foram construídas, mantidas e seguidas, sem ao menos sabermos porque, para que.

quarta-feira, 15 de julho de 2009


Pessoal: este texto eu fiz, depois de ler o livro Cultura Popular e Educação, oferecido pelo MEC. Li e achei muito bom, como sou supervisora em um dos turnos, montei este texto baseada nas idéias que tirei do livro, usei este artigo como suporte para reflexão quando construimos nossos Planos de Estudos. Espero que gostem, penso que ele tem tudo a ver com nossa caminhada. Bj

CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO

Cultura popular e educação podem adquirir significados muito diferentes, dependendo do contexto ou da sociedade a partir da qual forem pensadas. Cultura popular significa,o cultivo dos elementos, significados e valores comuns ao povo, essencialmente diferentes dos meus – sofisticados, elaborados, superiores – lembrando que são eles também diferentes de mim, se vestem e falam de outro modo, habitam outros lugares.
No Brasil a idéia de cultura remete para um conjunto de bens materiais ou imateriais possível de ser apropriado e elaborado por uma minoria, uma elite endinheirada.
Decorre disso de que a escola (a educação) no nosso Brasil continua sendo um lugar de exclusão. O acesso aos bens e equipamentos culturais de qualidade ainda é extremamente restrito. Livros, computadores, museus são em grande medida marcadores de lugares sociais específicos entre nós, apesar das políticas públicas voltadas para democratizar o acesso aos chamados “bens culturais”.
A relação entre cultura popular e poder no Brasil, portanto, passa primeiro pela região, depois pelo Estado, pelos municípios. Essa mesma cultura desigual de poder se reproduz na escola, em sala de aula, muitas vezes de formas e maneiras inconscientes, tanto do ponto de vista do educando como do educador.
Enfim, é preciso recusar a hierarquização das expressões culturais e sua articulação em culturas subalternas e culturas dominantes. É necessária uma outra visão do processo cultural como um todo, mas também da educação e da escola. Partindo deste novo olhar, é possível pensar um outro país, uma ou várias alternativas de uma outra sociedade. Isto porque a cultura brasileira é um estoque inesgotável de conhecimentos, sabedorias, tecnologias, maneiras de fazer, pensar e ver nossas relações sociais e, nessa exata medida, um lugar em que mais do que simplesmente criticar o modelo genocida e autodestrutivo de desenvolvimento, é possível resistir a ele com outras propostas de sentido do viver e de humanidade.
Só depois de nos despir dos entulhos de mais de 500 anos de vigência de noções hierárquicas será menos absurdo pensar também a possibilidade de uma outra escola, de uma outra maneira de ensinar e, sobretudo de ensinar outras coisas.
Cada ser humano é um eixo de interações de ensinar-aprender. Assim, qualquer que seja, cada pessoa é em si mesma uma fonte original de saber e de sensibilidade. Em cada momento de nossas vidas estamos sempre ensinando algo a quem nos ensina e estamos aprendendo alguma coisa junto a quem ensinamos algo.
A educação que tanto revê os seus currículos ganharia muito em qualidade se fosse capaz de realizar algo mais do que uma simples revisão. Se ela ousasse reencontrar um sentido menos utilitário e mais humanamente integrado e interativo em sua missão de educar pessoas. Um dos passos nesta direção seria o de reintegrar e fazer interagirem as diferentes criações culturais do espírito humano, com um mesmo valor. Ensinar a pensar e sensibilizar o pensamento entretecendo a Matemática e a Música, a gramática e a poesia, a filosofia e a física.
A primeira vez que a criança vai à escola, ou seja, a passagem do ambiente familiar para o ambiente escolar, provoca certo trauma. Há, no entanto, uma diferença bastante acentuada entre a criança orientada de uma família escolarizada e letrada e a criança que vem do meio ambiente de pouca ou nenhuma instrução. É importante que não se perca de vista a influência de fatores extra-classe. O cultural, ou seja, ela é, até certo ponto, resultado do meio ambiente em que nasceu e é educado. Desta maneira, principalmente a escola pública, em muitos casos, há um “processo de ruptura” entre o ambiente escolar e familiar. São mundos diferentes. O mundo dos alunos é outro. Estes, em geral, têm sua origem num ambiente onde a única coisa que vale é a luta pela sobrevivência, com todas as conseqüências e implicações, inclusive indisciplina e violência.
Uma das maiores dificuldades que nós professores encontramos, quando os alunos ingressam, pela primeira vez, na escola pública, está justamente na sua origem. Esta provoca uma ruptura brusca entre o ambiente familiar e o escolar.
Além de ser um mundo estranho para os alunos, as professoras também não percebem que o que lhes ensinam, seja pelo método A ou método B, camufla todo este contexto sociocultural, isto é, a realidade concreta, vivenciada no dia-a-dia dos alfabetizadores.
Este mundo tem pouco a ver com o mundo dos alunos. Como pode lhes interessar? Quais as conseqüências? Muitas crianças não conseguem acompanhar o ritmo do ensino/aprendizagem. Sentem-se “um peixe fora d’água”, e os resultados, para muitos, são a repetência e a evasão.
Para superar este patamar, é necessário mudar a cultura escolar. Isto implica um renovado corpo teórico/prático que incorpore as dimensões sociais , econômicas, culturais, cognitivas e afetivas dos educando, afim de que o professorado possa compreender o mundo real em que elas vivem e a maneira como o expressam em suas falas.
Outro fator muito esquecido e negligenciado é a questão das classes numerosas. O que se observa, na maioria das escolas, são turmas numerosas, mal acomodadas e apertadas. Podemos imaginar como a criança iniciante se sente perdida no meio de tantas crianças que lhes são desconhecidas. Aliás, nesta situação, o constrangimento é duplo, pois há educadores, por melhor que sejam, que tenha condições para dar uma boa aula, principalmente em se tratando de alfabetização. O fracasso escolar, repetência e evasão são a conseqüência lógica e não há como culpar a professora, que também é vitima da situação.Vale a pena lembrar, das palavras do professor Itan Pereira:
”Não adianta um remendo aqui e acolá, precisamos de uma mudança radical.”
Reflexão da Semana:

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Essa fui eu que fiz ...

segunda-feira, 6 de julho de 2009


E pensando em ARTE, não posso deixar de lembrar de....


WILLIAN SHAKESPEARE

Dramaturgo e poeta inglês (23/4/1564-23/4/1616). Destaca-se entre os mais importantes da história do teatro. De acordo com os historiadores, conquista sucesso e fortuna com o teatro. Em 1594 é membro da companhia teatral de Lord Chamberlain, que representa na melhor sala de espetáculos de Londres. Marca com sua obra o teatro elisabetano (neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I, por isso chamado de teatro elisabetano), e suas peças, tragédias, comédias e dramas históricos, influenciam toda a produção posterior a ele. Entre suas tragédias mais importantes destacam-se Romeu e Julieta, Macbeth, Hamlet, O Rei Lear e Otelo. Algumas das comédias mais encenadas são: O Mercador de Veneza, A Megera Domada e Sonho de uma Noite de Verão.
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição
humana, são constantes nas obras deste escritor.

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."
( Shakespeare )
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, masna intensidade com que elas acontecem, por isso, existemmomentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparaveis."
( Shakespeare )
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...E ter paciência para que a vida faça o resto...
( Shakespeare )
"Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. "
( Shakespeare )
APRENDI
"Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
Que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
Que ser gentil é mais importante do que estar certo;
Que nunca se deve negar um presente a uma criança;
Que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você,cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
Que algumas vezes tudo o q precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
Que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo q lhe pedimos;
Que dinheiro não compra "classe";
Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
Que Deus não fez tudo num só dia;
O que me faz pensar que eu possa?
Que ignorar os fatos não os altera;
Que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas.
(William Shakespeare)
Reflexão da Semana.....


sábado, 4 de julho de 2009

Portifólio



PORTFÓLIO

Entendo que um portfólio não serve somente como um instrumento avaliativo, mas sim uma forma de articulação entre a teoria e prática, registradas de várias formas, como textos, imagens, sons, enfim, várias opções de ferramentas que possam auxiliar minha expressão das minhas construções de aprendizagens.
Não deixa de ser um eixo organizador da aprendizagem que venho construindo, pois através dele, posso realizar avaliações, fazendo comparações entre minhas primeiras aprendizagens e as últimas, percebendo os avanços, revendo práticas, reelaborando , repensando sempre minhas práticas.
Nele posso e devo ousar, expressar sempre meu pensamento, criar, recriar, inventar, socializar o que sei, aprendi, penso, faço, enfim, minhas atuações podem ser observadas através da forma como vim desenvolvendo as atividades, podendo demonstrar também minha consciência crítica e pessoal, diante de algumas provocações e até mesmo diante de questionamentos.
Um lugar onde se pode organizar o que se aprendeu, não jogar tudo que se fez, mas sim as atividades que realmente tiveram significados para meu crescimento, enquanto profissional, pessoal e enquanto aluna, pois também não deixa de ser um espaço de troca, interação entre eu e meu educador, onde este também irá analisar a minha interação, meu envolvimento e comprometimento com o que vem sendo oferecido.
É a minha construção, minha forma de mostrar o que venho aprendendo, ninguém aprende igual, o que nos torna diferentes, mas ao mesmo tempo singulares, pois meus colegas também terão seus portfólios, mas cada um com suas características pessoais e ao mesmo tempo atreladas as minhas, pois é a nossa forma singular de mostrar nossas mudanças de paradigmas , sem deixar de ser uma mudança coletiva e ao mesmo tempo individual e personalizada.
Murphy (1997,p.73) considera que os portfólios oferecem uma das poucas oportunidades em que os educandos podem exercer seu julgamento, iniciativa e autoridade.
E ainda Hernadez (2006), nos reporta para um outro ponto importante, o portfólio não avalia a aprendizagem ou os resultados: ele é um instrumento de avaliação PARA a aprendizagem. Isso quer dizer que ele faz parte da aprendizagem dentro do aprender para tomar consciência, onde o aprendiz deve se sentir envolvido na aprendizagem, ele deve ter voz, ser sujeito e precisa dar conta para os outros e o faz quando socializa aquilo que sabe.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

SE MEUS OLHOS TIRASSEM FOTOS


Ontem quando vi as novas disciplinas ferecidas para cursar, me deparei com uma ótima surpresa, que acabei criando muitas expectativas. Ao navegar pela NET visualisei esta obra e me veio na memória uma comunidade do ORKUT que faço parte: Se meus olhos tirassem foto!
Fiz uma relação tão rápida entre as tudo, minhas expectativas, que resolvi postar.
Que venham novas descobertas,novos olhares!!!!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Quase uma Filosofia de Vida ...







METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Reflexão da Semana