segunda-feira, 2 de maio de 2011

Exploração da Mulher


O estudo e analise, a exploração da mulher, procura  mostrar, cada vez o estereotipo de mulher magra, branca além de padronizarem a beleza.

Há vários valores e sentimentos que podem ser construídos, entre eles: mulheres bonitas devem ser assim; beber é normal; bebida trás felicidade? usar pouca roupa é normal e bonito, entre outros.

As estratégias vão de comerciais fantasiosos até cartazes, outdoors e propagandas em revistas.

Tudo passou a fazer parte da escola, tudo é educação e a televisão é, talvez, a escola mais poderosa de um país. E a televisão brasileira mostra o que, de alguma forma, nós somos. Auto-estima baixa, pouca leitura, muitos analfabetos, muita miséria, muita fome. E o que podemos fazer por nós mesmos? Segundo a televisão, nada.

Podemos apenas esperar a sorte, o grande lance, a grande ajuda do apresentador de bom coração. O que a televisão brasileira vem nos ensinando é reforçar um pensamento forjado durante a escravidão e perpetuado até os nossos dias.

Esse jeito de se fazer televisão é um jeito de tratar o telespectador como aquele que não é levado a sério, como uma criança que não tem suas opiniões. Somos tratados pela televisão como carentes em potencial. Somos carentes de inteligência, de vontades, de dinheiro, carentes de segurança. Temos medo da violência e não acreditamos nos políticos porque são todos corruptos. O tempo inteiro a televisão nos diz: vocês não sabem, vocês não são. E o que é feito? Nada

A televisão poderia participar dessa educação, realizando programas não apenas ditos “educativos” mas oferecendo programas que convocassem a criatividade de cada um. Quando somos criativos, descobrimos o nosso lugar no mundo, o que nos diferencia de todos as outras pessoas.

Cada pessoa que nasce, nasce com ela todas as possibilidades, a partir dela tudo é possível. Esse é o poder de cada um. Os humilhados são convencidos de que nunca serão capazes disso.

Grande parte das reclamações dos professores se refere a falta de interesse dos alunos em relação às aulas. Fora da escola as fontes de informação são, na maioria das vezes muito mais atrativas e interagíveis (Internet, Televisão, Rádio, Revistas,etc.).

A escola precisa, mais do que nunca, tornar-se mais atraente e moderna, acompanhando as tecnologias. Tornar as aulas mais dinâmicas, utilizando recursos simples como: rádio (músicas que a garotada gosta), vídeo (documentários, programas de televisão), jornais e revistas (notícias atuais), facilitam a aprendizagem, pois envolvem elementos do cotidiano dos alunos. Sempre que possível, procuro variar minhas aulas utilizando recursos da mídia, e percebo um maior envolvimento e interesse das crianças.

A escola assim, deixa de ser um lugar chato, ultrapassado, para se tornar um local de verdadeira aprendizagem, onde a construção do conhecimento acompanha o desenvolvimento da sociedade em que está inserida.

Para interpretar o mundo a escola é um agente social fundamental, mas não único.

Para trabalhar as propagandas escolhidas, devemos colocar os educandos como agentes e fazer provocações para que se colcoquem na condição, deste comercial, ou que possam ver com outros olhos o que a mensagem quer dizer.

Como por exemplo indagar se é habitual, na família dos educandos, que a mãe ou a irmã se dispam ao girar intencional de uma garrafa de cerveja? É moralmente legítimo que alguém saia agredindo os outros por não tomar determinado refrigerante? Se os pais dos alunos não têm o padrão televisivo de beleza, como foi que suas famílias nasceram? Que critério os uniu? Como podem ter a permissão para a proliferação de outros espécimes que enfeiam e desequilibram a harmonia estética vigente?

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