Estou fazendo um curso de Extensão, oferecido pelo Ministério da Educação, é uma formação continuada de professores em tecnologias de informação e comunicação acessíveis, que esta sendo muito gratificante e compensador, pois estamos realizando pesquisas e descobrindo softwares que serão de muita valia no processo de ensino aprendizagem não apenas em educandos portadores de necessidades especiais, mas sim a todos educandos.
Tenho refletido muito e revendo minhas práticas, no sentindo de ampliação, assim proporcionando a todos educandos mais possibilidades de apropriação e de descobertas, principalmente com opções de fácil entendimento.
As TAs (Tecnologias Assistivas) tem como principal função a de promover vida independente e inclusiva. São compostas por recursos e serviços.
São estratégias de realizar as atividades propostas, de uma outra forma e dentro de suas potencialidades, ou seja vamos estar lidando com o que o educando consegue realizar e não promovendo atividades apenas pelo ato de oferecer algo.
Através das TAs, o educando passa da condição, muitas vezes de apenas estar inserido em uma realidade, passando a fazer parte desta realidade, interagindo como os demais educandos.
Ressalto que não basta apenas usar as TAs e sim usar com atividades criativas, significativas, envolventes para que estes educandos tenham vontade, que consigam realizações significativas para suas vidas.
Realizei uma atividade, com um educando da escola, que vou chamar aqui de MN, que seguiu da seguinte forma: no laboratório de informática, apresentei o programa para o MN e mostrei como funcionava. Primeiro escrevi o meu nome e o dele e depois solicitei que ele falasse uma frase eu escrevi.
Logo após deixei que ele usufruísse, explorando da forma como ele queria, escrevendo.
No início educando apresentou uma certa dificuldade ao manusear o mouse, mas depois expliquei e insisti na linha vermelha que levava as letrinhas para o outro lado.
Ele adorou e falava toda hora: -Ela tá escorregando(quando a letra ficava na linha vermelha).
O trabalho desenvolvido, foi muito gratificante tanto para mim quanto para o MN, quando ele falava a frase eu dizia pra ele, agora procura as letrinhas e escreve a palavra.
Na primeira ele ficou um pouco agitado, mas depois foi logo se acalmando. As frases foram todas bem curtinhas e ao escrever ele esqueceu de algumas letrinhas e quando eu perguntava se estava faltando alguma letra, eles dizia que não tinha escorregado.
O MN gostou muito da atividade e dominou bem a tecnologia assistiva , não realizou a atividade com 100% de exatidão, mas isto não é o mais importante, o importante é que ele realizou a rápido a atividade e gostou.
Sugeri a professora da Área da Linguagem do MN e para a professora dos Estudos de Recuperação que usem este programa com ele, vendo neste uma ferramenta a mais de auxilio na aprendizagem do educando
Conheci um programa, o Dasher, é muito interessante e instigante.
Num primeiro momento tive muita dificuldade de entender como era o procedimento para usar, mas após algumas tentativas, foi de fácil entendimento.
Após escrever a palavra Educação Inclusiva, constatei que o procedimento todo é colocar as palavras na linha e guiar até o centro, onde tem os tracinhos, após passar pelos tracinhos e ficar do outro lado, as letras começam a tomar corpo, formando as palavras ou frases desejadas.
Outro recurso que chamou muito minha atenção, é que as palavras vão se construindo prontas, do lado direito da tela, ou seja, se analisar bem é só puxar a palavra toda.
Acredito que com a utilização constante, deste programa, possa ser possível escrever em pouco tempo, textos, mesmo que sejam pequenos.
Um software muito interessante, fácil, de graça, qualquer escola pública pode baixar, basta ter um computador.
Senti falta de números, para poder usar também na Matemática.
Pensei também em usar este programa até com educandos que não apresentam nenhuma necessidade especial, para que possam se colocar no lugar do outro.
Mas esta sendo muito bom!!!!
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